quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Solidão

Não e tão fácil me olhar no espelho
Olha para meu interior
Retirar todas as mascaras
E ver o que realmente reflete

Sozinha no quarto, choro
Um insignificante gesto de demonstrar as fraquezas
Que nos torna vulneráveis...

Talvez a dor a solidão
Não seja assim, tão áspera, tão cruel
Capaz de Arrancar-nos a alma
E quebrar-nos o coração
Mas talvez seja ela a maior amiga
A unica companhia
No vácuo, o nada
O que nos cura, o que nos cura

Caindo em um abismo
sem saber o fim
Delirando as margens do precipício
Procurando encontrar uma saída
Esperando aquilo que jamais vira
Sonhando com o impossível
Acordando depois, meio aos grito
Pois enfim sentiu que sua unica companhia, unica amiga
Estava ali e nunca o deixara

Solidão, enxugue minhas lágrimas
Me escute, por favor me escute
Não me deixe aqui nessa escuridão
Não me abandone
Porque não ha nada pior do que
A Solidão.

Elisakris'

(Escrita a exatamente 1 mes)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Oração aos moços - Rui Barbosa

A algumas semanas atraz, meu avo me indicou um livro de Rui Barbosa, não apenas um livro, mais uma das mais belas obras escritas por um Brasileiro, apos le-lo fiz um resumo, ou melhor uma descrição para mostra-lhes a grandeza da seu intelectualismo.

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Oração aos Moços trata-se de um célebre discurso escrito por Rui Barbosa, Baiano, advogado, jornalista, político, diplomata, ensaísta e orador.
Considerado um dos mais brilhantes juristas, equilibrando energia e brandura, a Oração aos moços, destinada aos bacharelandos da Faculdade de Direito Largo de São Francisco, revelou a serenidade e o amadurecimento conquistados pelos embates travados ao longo de sua trajetória de vida e principalmente de seus 50 anos de advocacia.
Neste celebre discurso, Rui Barbosa os presenteou com uma das mais brilhantes obras, demonstrando sua maturidade intelectual, discutindo valores, princípios, posturas, as suas palavras proclamaram que Na missão do advogado também se desenvolve uma espécie de magistratura. As duas se entrelaçam, diversas funções, mais idênticas no objeto e na resultante. Justiça com o advogado, Justiça militante. Justiça imperante, no magistrando.
Cita indiretamente Aristóteles, com a clássica definição do principio da igualdade. A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade natural, e que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.
Rui Barbosa abre o livro de sua vida, dando conselhos como de pai a filhos, com citações não somente de conhecimentos profissionais, da uma lição de moral e persistência, principalmente quando cita a historia do Padre Suarez. Que ente os cinqüenta aspirantes, ingressos a Companhia de Jesus, foi o único rejeitado, por curto de entendimento e revesso ao ensino. Embora primasse entre os mais aplicados, levara nota de indiferente, era por consenso de todos, um invencível incapacitado. Que com a ajuda de Gutierrez, animou-se a orar, persistir e esperar, então derrepente alargou-se, então a claridade a inteligência. Mergulhou-se, então cada vez ao estudo, foi mestre insigne, encamou todo o saber da renascença teológica ilustrou as cadeiras de filosofia, teologia e cânones nas mais famosas universidades européias. Nos seus setenta anos de vida professa as ciências teológicas durante quarenta e sete anos, escreveu cerca de duzentos volumes, e morre comparado com Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, abaixo de quem o considerasse o maior gênio, que tem tido a igreja, sendo tal sua nomeado ainda entre os protestantes, que desde jesuíta, como teólogo e filósofo, chegou a dizer Grócio que apenas havia quem o igualasse.
Com essa historia fascinante Rui Barbosa descreve da maneira mais que como ele mesmo cita. Ao trabalho, nada é impossível. Dele não há extremos, que não seja esperar. Com ele nada pode haver, de que desesperar
Rui, ainda neste celebre discurso, forneceu aos jovens bacharelos vários conselhos, e diretrizes, tais com estes.
Senhores bacharelandos: pensai bem que vos ides consagrar à lei, num país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria, onde são as minorias, as oligarquias mais acanhadas, mais impopulares e menos respeitáveis as que põem e dispõem as que mandam e desmandam em tudo.
Discutindo valores, posturas, princípios, Oração aos Moços, tornou-se ainda mais atual quando abordou a ética e a conclamou pela justa aplicação da lei lembrando que o direito dos mais miseráveis dos homens, o direito do mendigo, do escravo, do criminoso, não é menos sagrado, perante a justiça, que o do mais alto dos poderes. Antes, com os mais miseráveis é que a justiça deve ser mais atenta.
As palavras revelavam sua moral rígida e hábitos metódicos mantidos ao longo da vida. Moral que, aliada ao acurado senso de justiça, destacaram Rui Barbosa na Conferência de Paz em Haia, após a Primeira Guerra Mundial.
Alem de escrever frases impactantes como.
Não há justiça, onde não haja Deus.
Legalidade e liberdade são as tabuas da vocação do advogado.
Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar a Fé em Deus, na verdade e no bem.
Com proféticas palavras desvendou a força da juventude na construção de uma nação forte, convocando-a a participar do que chamou de ressurreição ansiada: Mãos a obra da reivindicação de nossa perdida autonomia; mãos a obra da nossa reconstituição interior; mãos a obra de reconciliarmos a vida nacional com as instituições nacionais; mãos a obra de substituir pela verdade o simulacro político da nossa existência entre as nações. Trabalhai por essa que há de ser a salvação nossa.
Enfim, Oração aos moços é uma brilhante lição de fé e de civismo à mocidade. Uma preciosa mensagem rica de metáforas, de onde jorram os mais sábios ensinamentos e os mais elevados conselhos. Rui Barbosa sintetiza neste livro, com rara felicidade, as fontes de vocação do advogado, e perfeitamente lições para uma vida tanto interiormente, quanto profissionalmente.

domingo, 7 de novembro de 2010

Kurt Cobain - Um herói maior que seu mundo!



O que dizer do Nirvana? O que dizer de Kurt Cobain? Será que tudo já não foi dito?
Enquanto procuramos respostas para essas perguntas simples, milhares de pessoas procuram por imagens perdidas, relíquias jamais encontradas. Por um lado em busca de riquezas materiais, então por outro, milhares de fãs, assim como eu, querendo ganhar apenas mais momentos de alegria ao som e à luz viva que emanava de Kurt!
Mesmo os que não gostavam de Kurt ou do Nirvana ou de grunge ou até mesmo de rock reconhecem a força contida naquele rapaz franzino e mal vestido, com cabelos desgrenados e voz limitada, que gritava e sussurrava como ninguem, falando diretamente ao coração das pessoas, sobretudo à juventude.
No seu ato final, o que sabemos era o que ele não queria. Estar no mundo doía. Doía mais do que envelhecer calado.
Fãs antigos não se conformavam com o status alcançado pela banda, que a fazia sair do undergrounde e cair nos braços de qualquer um, até mesmo os que não entendiam o que queria dizer Kurt Cobain. Fãs novos não se conformavam com a carência de hits instantâneos nos novos discos, afinal o que eles mais queriam era pular, gritar - mesmo que não entendessem o que queria Kurt Cobain. Mais, o que queria dizer Krut Cobain? Alguém sabe?
Coragem, revolta, fuga da realidade, desprendimento dessa vida...
O que levou ele ao suicídio, nunca saberemos de fato. Não bastam palavras vomitadas sobre um bilhete suicida. Mas podemos ter ao menos uma certeza: ele tinha conciência sobre o esse mundo bem que este mundo não mais lhe cabia. O mundo queria um novo herói, um herói suicida, mesmo que não soubesse disso.
Adécada de 60 teve Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e tantos outros.Os anos 70 tiveram Sid Vicious, John Bonhan, Bon Scott. Aí veio a década de 80 e frustou as expectativas. É certo que alguns artistas se conduziram à morte prematura (se é que temos hora pra morrer), mas esses não chegaram a ser heróis. O mundo não iria aceitar que mais uma década passasse sem um ícone da personalidade descartável. Descartável como os próprios sentimentos que regiam (e ainda regem) a atual sociedade.
Vivo, Kurt estaria com mais de 40 anos de idade, e poderia estar completamente decadente, vivendo às custas dos royalties de antigos sucessos. Morto ele não morrerá nunca, eternizado na mente de todos.

sábado, 6 de novembro de 2010

Uma das perfeições do Serj!



Empty Walls

Your empty walls, your empty walls
Pretentious attention
Dismissive apprehension
Don't waste your time on coffins of today
When we decline from the confines of our mind
Dont waste your time on coffins today

Don't you see their bodies burning?
Desolate and full of yearning
Dying of anticipation
Choking from intoxication
Don't you see their bodies burning?
Desolate and full of yearning
Dying of anticipation
Choking from intoxication

I want you to be left behind those empty walls,
Don't you to see from behind those empty walls

Those empty walls

When we decline from the confines of our mind
Dont waste your time on coffins of today

Don't you see their bodies burning?
Desolate and full of yearning
Dying of anticipation
Choking from intoxication
Don't you see their bodies burning?
Desolate and full of yearning
Dying of anticipation
Choking from intoxication

I want you to be left behind those empty walls
Don't you to see from behind those empty walls
Want you to be left behind those empty walls
Taunt you to see from behind those empty walls

From behind those empty walls
From behind those empty walls
The walls
From behind those empty walls

I loved you yesterday
(From behind those empty walls)
Before you killed my family
(From behind those empty walls
The walls)

Don't you see their bodies burning?
Desolate and full of yearning
Dying of anticipation
Choking from intoxication
Don't you see their bodies burning? (I want)
Desolate and full of yearning (you to)
Dying of anticipation (be)
Choking from intoxication (left behind those empty walls)

I want you to be left behind those empty walls
Don't you to see from behind those empty walls

Want you to be left behind those empty walls
Don't you to see from behind those empty walls

From behind those empty walls
From behind those fucking walls
From behind those god damn walls
Those walls
Those walls

Tradução:

Paredes Vazias

Suas paredes vazias, suas paredes vazias
Atenção pretenciosa
Apreensão desprezível
Não desperdice seu tempo em caixões hoje
Quando nós recusamos dos confins da nossa mente
Não desperdice seu tempo em caixões hoje

Você não vê os corpos deles queimando?
Desolado e cheio de ansiedade
Morrendo de antecipação
Sufocando-se de intoxicação
Você não vê os corpos deles queimando?
Desolado e cheio de ansiedade
Morrendo de antecipação
Sufocando-se de intoxicação

Eu quero que você seja deixado atrás daquelas paredes vazias
Você não vê por trás daquelas paredes vazias?

Aquelas paredes vazias

Quando nós recusamos dos confins da nossa mente
Não desperdice seu tempo em caixões hoje

Você não vê os corpos deles queimando?
Desolado e cheio de ansiedade
Morrendo de antecipação
Sufocando-se de intoxicação
Você não vê os corpos deles queimando?
Desolado e cheio de ansiedade
Morrendo de antecipação
Sufocando-se de intoxicação

Eu quero que você seja deixado atrás daquelas paredes vazias
Você não vê por trás daquelas paredes vazias?
Eu quero que você seja deixado atrás daquelas paredes vazias
Você não vê por trás daquelas paredes vazias?

Por trás daquelas paredes vazias
Por trás daquelas paredes vazias
As paredes
Por trás daquelas paredes vazias

Eu amei você ontem
(Por trás daquelas paredes vazias)
Antes de você matar minha família
(Por trás daquelas paredes vazias
As paredes)

Você não vê os corpos deles queimando?
Desolado e cheio de ansiedade
Morrendo de antecipação
Se sufocando de intoxicação
Você não vê os corpos deles queimando? (Eu quero)
Desolado e cheio de ansiedade (que você)
Morrendo de antecipação (seja)
Sufocando de intoxicação (deixando atrás daquelas paredes vazias)

Eu quero que você seja deixado atrás daquelas paredes vazias
Você não vê por trás daquelas paredes vazias?

Eu quero que você seja deixado atrás daquelas paredes vazias
Você não vê por trás daquelas paredes vazias?

Por trás daquelas paredes vazias
Por trás daquelas paredes fudidas
Por trás daquelas paredes desgraçadas
Aquelas paredes
Aquelas paredes!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nostalgia

Fecho os olhos
E tento esconder a dor
A solidão me invade
Por mim tão conhecida
Como as próprias mãos

Olho pro céu
E naquele imenso azul..
E subdativo
Sonhos jamais reais
Certezas das dúvidas
E desejo de decifrar
As reais razões do dor.

Estou cansada dessa ignorância
Que corrompe a raça humana
Esse mundo de incertezas
Tão plangente e desconhecido.
Em ato devaneio
Procuro encontrar explicações
De onde vem essa angustia?
Pra onde vão nossos sonhos?

Eu não sei
“O futuro” dirá

Se é que há “O futuro”
Se é que há alguém que saiba
Ou explicações contrarias

Vivo em busca do que não existe em mim.


ElisaKris'
Hoje eu estava planejando falar algo sobre Renato Russo, alguma coisa diferente, e que demostrasse da melhor forma possivel o quão essêncial a sua genialidade foi, não so para a minha formação, mas pra de muitas pessoas.
Esse compositor genial, brasileiro do DF, q com a mais pura sinceridade descrevia, os mais verdadeiros fatos da vida, com a mais verdadeira sinceridade sentimental. Quando eu decidi escrever sobre ele, logo veio a minha mente não deixar passar essa oportunidade pra deixar aqui, uma poema de Claudemir O. Santos, que por sinal, mora aqui no Tocantins.
Li esse poema a muitos anos atraz e considero a melhor definição poetica para Renato Russo!

TRIBUNÍCIO RUSSO

Tribuno dispermático
Uma parte afeminado
Outra parte idolatrada
O cara e a coroa da moeda
O guerreiro efêmero do DF
O poeta eterno da legião
O eterno vigilante da capital
O legislador poético da multidão.
RENATO! Era o maioral
Gostava de meninos e meninas.
Na janela de seu quarto
A depressão/ A escuridão.
Míope! De amores perdidos
A música urbana
Os pais e os filhos
O brilho da geração coca-cola
Parece cocaína. É!
Mas é só bobagem.
RENATO! Das batalhas urbanas
Voando em transe no Distrito da Culpa.
A culpa é de quem?
Tribuno triste
Viajando na arquitetônica Brasília
De asas! Feito um anjo bom
Entre a Asa Norte e Asa Sul
Em direção ao horizonte.
A vida! A russa vida de russo
" O livro aberto dos últimos dias "

Com páginas a voar...
É o tempo
O tempo perdido
Tempo de soltar as cinzas
No jardim da vida.


Bom, sempre irei postar letras do Renato, concerteza de acordo com meu humor!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O CD Dois da Legião Urbana.





A melancolia dentro de mim não é de hoje mesmo, agora pouco ouvindo Acrilic on Canvas e Andrea Doria, do cd dois do Legião. Lem brei de uma cena que eu vivera a 7 anos atraz, eu com quase inteiros 11 anos.
Deitada, no escuro, pensando praticamente da mesma forma,o fato da impossibilidade de ter na vida calma e força... na mesma solidão
Pode ate ser que eu não tinha tantos problemas como hoje, mas eu sabia realmente por que me sentia daquela forma, entendia a profundidade, o sentido e razoes do lugar que aquelas palavras se colocavam.
Lembro que as vezes ate me impresionava da forma como aquelas letras se encaixavam na minha vida. Pode parecer estranho, eu parecia tão jovem. Para mim extremamente não, não ha nada que se possa estranhar, afinal temos interminaveis meios de ver e ouvir as desventuras dessa vida, a forma como a tratamos, a forma como cada pessoa descuida daquilo que tem, enquanto outras almejam cuidar daquilo que jamais irão possuir.
Nada se pode escolher, mas se eu pudesse teria escolhido, não ter conhecido esse "mundo" cedo demais.

Novos Horizontes

Bom, minha primeira postagem vai ser essa musica fascinate do Humberto Gessinger, que por sinal esta na minha lista das favoritas

Corpos em movimento
Universo em expansão
O apartamento que era tão pequeno
Não acaba mais
Vamos dar um tempo
Não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento que era passageiro
Não acaba mais
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar

Novos horizontes
Se não for isso, o que será?
Quem constrói a ponte
Não conhece o lado de lá
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre
Libertar
O que não tem fim sempre acaba assim